Desde que o senador Styvenson Valentim atribuiu ao prefeito Allyson Bezerra a carapuça de “força demoníaca” — sugerindo que ele estaria agindo nos bastidores para impedir a construção de hospitais em Mossoró —, seria preciso muita cara de pau para que os dois trocassem abraços em cima de um palanque.
Styvenson é o favorito na disputa pelo Senado. Ambos estão na oposição. Mas não se suportam. O histórico entre eles é de trocas de farpas, acusações e até disputas judiciais.
Em 2022, Styvenson chegou a processar o prefeito por calúnia e difamação, devido a uma publicação nas redes sociais em que Allyson o chamava de “mentiroso, arrogante e mal informado”.
Com a corda entre os dois esticada ao máximo, é quase impossível pensar em qualquer reaproximação. O exercício mental de imaginar esse caminho de volta se torna ainda mais complicado quando se considera que o candidato preferido de Styvenson ao governo é Rogério ou Álvaro Dias e a candidata preferida de Allyson ao Senado é Zenaide.
Em uma hipótese quase improvável, — em que caso Alysson — seja escolhido como candidato ao governo pela oposição, Styvenson sairia candidato a reeleição em voo solo.
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