Odelmo se filiou ao MDB/Fotomontagem
O ex-presidente da Câmara Municipal de Assú, Odelmo Rodriges, anunciou recentemente durante evento partidário que reuniu o prefeito Gustavo Soares e o deputado George Soares, seu retorno a disputa Municipal no pleito de 2024.
Odelmo se filiou ao MDB, e vai substituir sua filha, a atual vereadora Beatriz Rodrigues, na disputa pelo legislativo.
Odelmo de Moura Rodrigues, chegou a ser preso investigado por chefiar um grupo de pistolagem por inúmeros crimes cometidos durante mais de 20 anos em toda região do Vale do Açu.
Um deles é a ameaça de morte ao deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB). Interceptações telefônicas da época realizadas pela Polícia Civil descobriram, que Odelmo teria contratado Paulo Douglas Garcia Gomes, o Paulo “Cabeleireiro” e Valdemar Ulisses de Souza, para matar o deputado. O preço: R$ 50 mil.
As informações constam no processo que resultou na prisão do vereador.
Na éppca, o deputado denunciou a bandidagem no Vale do Açu e teve sua morte contratada pelo vereador Odelmo Rodrigues.
De acordo com as investigações policiais, como os pistoleiros não realizaram o serviço, foram executados três meses depois na cidade de Assu. Paulo Cabeleireiro foi morto na noite do dia 9 de junho de 2011, enquanto que Valdemar foi assassinado na madrugada de 25 de setembro do mesmo ano.
A ameaça chegou até o deputado estadual por meio de uma extensa teia de crimes.
Em 2009, Nelter Queiroz usou as rádios da região do Vale do Açu para cobrar uma solução para os crimes que seriam cometidos pelo grupo chefiado por Odelmo Rodrigues, em especial a morte de Raimundo “Oni” Galdino, amigo da família do deputado.
Já em 25 de janeiro de 2010, Fábio de Lima, Teófilo Dantas Fonseca Filho, Francimar Paulino da Silva e Francisco Josualisson Pimentel, apontados pela polícia como integrantes do grupo que aterroriza o Vale do Açu, foram presos na zona rural de Assu.
Através de exames de balística, a polícia pôde comprovar que uma das armas apreendidas com eles à época, um revólver calibre 38, foi utilizada em quatro homicídios entre 2008 e 2010, incluindo a morte de Oni Galdino.Todos foram indiciados e presos.
Em depoimento prestado ao delegado Odilon Teodósio, chefe da Divisão de Polícia do Oeste em 13 de novembro de 2011, Nelter Queiroz disse que seu maior medo era ser morto por um dos bandidos “a mando de Odelmo”.
O depoimento está anexado à denúncia apresentada pelo Ministério Público com pedido de prisão preventiva de Odelmo e seu irmão Aureliano Rodrigues. Além do episódio da contratação dos dois pistoleiros para matá-lo por R$ 50 mil, o deputado relatou na época ter informações de pessoas próximas a ele de que estaria sendo vigiado a mando do grupo.
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