Por Henrique Sá
Em 2018 o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou o deputado estadual Ricardo Motta (PSB), pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. Ao todo, foram oferecidas quatro denúncias contra o joje ex-deputado, todas como desdobramentos da operação Candeeiro, deflagrada em setembro de 2015.
O MP também pediu o sequestro de bens de Ricardo Motta para ressarcir os cofres públicos. Uma das denúncias oferecidas é reforçada por um acordo de leniência, que se configura quando uma empresa investigada admite ter participado de um esquema fraudulento e se compromete a auxiliar na investigação.
Esse foi o primeiro acordo do tipo na história do MP no estado. Em 2016, Gutson Reinaldo foi condenado a 17 anos, um mês e 75 dias de prisão e a devolver aos cofres do Idema. Após a explicação, ele firmou acordo de delação premiada com o MP e o Ministério Público Federal (MPF), onde relatou como os crimes foram cometidos dentro do Idema.
Na delação, Gutson afirmou que o principal beneficiário dos desvios de recursos foi o deputado estadual Ricardo Motta, que, por exercer o controle político da autarquia, indicou pessoas para ocupar cargos na entidade e compor a organização criminosa.
Passados quase nove anos, até o momento não há notícias sobre o andamento do processo contra Ricardo Motta que segue em segredo de justiça.
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