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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS protocolou a convocação do potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA). A CPMI, que investiga descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, também solicitou a quebra de seus sigilos bancário e fiscal.
A CBPA é apontada como um dos eixos centrais de um esquema criminoso que teria desviado mais de R$ 221 milhões dos benefícios previdenciários.
Além da convocação, a CPMI pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Abraão Lincoln, abrangendo o período de 2019 a 2025. O objetivo é analisar suas movimentações financeiras, notas fiscais e declarações de imposto de renda, comparando-as com anos anteriores.
Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) reforça as suspeitas, descrevendo a sede da confederação como uma “pequena sala comercial” com apenas uma secretária. O relatório conclui que a entidade não tem a infraestrutura mínima para gerenciar seus mais de 360 mil associados espalhados pelo país, o que reforça a tese de fraude.
Abraão Lincoln e o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, são apontados como os articuladores do esquema. Gabriel, por sua vez, é visto como o braço financeiro da operação.
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