(Foto: Carlos Moura/Agência Senado)
Um silêncio sepulcral rondou o noticiário do Rio Grande do Norte em torno de um personagem da terceira prateleira política do Estado que ganhou holofotes no cenário nacional esta semana.
Nem parecia que Abraão Lincoln era um potiguar, que embora nunca tenha sido eleito deputado federal, obteve boas votações em vários momentos.
Ele foi depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, chegando a receber voz de prisão.
O potiguar é presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), entidade considerada central no esquema que roubou dinheiro dos aposentados por meio de descontos indevidos.
Ele já foi preso e condenado por envolvimento em um esquema de venda ilegal de permissões para pesca industrial quando era presidente da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA).
Ele chegou a ficar inelegível e colocar o filho, Victor Hugo, na política, mas sem sucesso.
Abraão Lincoln é um antigo dirigente do Republicanos, legenda atualmente comandada pelo ex-prefeito Álvaro Dias no Rio Grande do Norte.
Mas quem são os aliados políticos dele? O mais recente é o ex-deputado federal Kelps Lima (SD) que vinha articulando com o alvo de CPMI a formação de uma nominata de deputado federal.
Mas Lincoln foi aliado de praticamente todos os segmentos políticos do Estado daí o silêncio ensurdecedor da classe política potiguar.
Coube a senadora Damares Alves (Repu/DF) pedir a expulsão dele do partido. Já no RN ninguém ousou criticar o homem.
Blog do Barreto







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