Por Saulo Medeiros – O cenário político do Rio Grande do Norte para as eleições de 2026 segue em aberto, com especulações crescentes à medida que a sucessão estadual se aproxima.
Entre os nomes que mais movimentam os bastidores estão o vice-governador Walter Alves (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), cuja trajetória política pode tomar rumos distintos no pleito do próximo ano.
Walter Alves, que atualmente preside o MDB potiguar, tem evitado consolidar uma posição definitiva sobre seu destino eleitoral. O vice-governador tem sido citado tanto como possível candidato quanto como apoiador de outros nomes, sem confirmar se pretende concorrer a cargo majoritário ou mesmo assumir o governo caso a governadora Fátima Bezerra (PT) renuncie em abril de 2026 para disputar vaga no Senado Federal.
Nos bastidores, cresce a possibilidade de que Walter opte por não ser candidato e, assim, abra espaço para que o MDB apoie a pré-candidatura de Allyson Bezerra — na corrida pelo governo potiguar.
A indefinição sobre a participação de Walter Alves e a ausência de uma declaração pública de Ezequiel sobre seus planos eleitorais alimentam especulações de que ambos podem, sim, caminhar em palanques distintos — seja Walter Alves apoiando Allyson Bezerra e Ezequiel apoiando a pré-candidatura do senador Rogério Marinho ou de Álvaro Dias ao governo, caso as articulações internas dos partidos evoluam nesse sentido.
Analistas políticos observam que o quadro ainda é fluido e que alianças podem se reconfigurar até o início oficial das convenções partidárias. A definição de quem serão os candidatos — e em que palanques estarão — dependerá de negociações internas, e formação de nominatas das legendas nas eleições proporcionais de 2026 a partir de abril.







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