O ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) é inquestionavelmente uma das maiores lideranças da capital potiguar nos últimos vinte anos, desde que foi eleito prefeito pela primeira vez em 2004 com apoio da ex-governadora Wilma de Faria(1945-2017), de quem foi vice- prefeito.
Até quando perdeu eleições estaduais como em 2022 , quando disputou o Senado com o apoio do PT, perdendo para o senador Rogério Marinho (PL), Carlos Eduardo venceu em Natal com mais de 42% dos votos.
Ontem, a confirmação que voto é um ativo instável, volátil, sensível a muitas variáveis e ao entorno, por mais invisível que pareça. Apoios fazem a diferença na urna.
Favorito na maioria das pesquisas de opinião e listado como figura certa no segundo turno, Carlos Eduardo amanhece a segunda-feira, 7, ainda tendo que absorver a realidade posta e indesejada .
Resta saber – como líder de ontem e que pretende continuar no jogo – para onde vai seguir no segundo turno.
O que vai recomendar aos seus quase 24% do eleitorado natalense? Mais, o que é mais natural e coerente seguir em 2024 com a perspectiva de reconquistar um mandato em 2026?
Isso tudo depois de arquivar todos os ataques recebidos durante o primeiro turno, relembrando a velha máxima que seus adversários parecem não ter esquecido: política se faz somando e não dividindo.
Território Livre
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