Articulador da oposição, José Agripino Maia era identificado como “Pino” ou “Gripado” em planilhas da Odebrecht, segundo delação da Lava Jato

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Por Henrique Sá

Nas oitenta e duas páginas de delação entregues ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, descreveu o funcionamento de doações não contabilizadas atribuídas à empreiteira e revelou diversos codinomes usados internamente para identificar agentes políticos.

Entre eles estava o ex-senador José Agripino Maia, então articulador da oposição no Rio Grande do Norte e atual presidente estadual do União Brasil. De acordo com o delator, o ex-parlamentar era referido pelas alcunhas “Pino” ou “Gripado”, em referência ao seu sobrenome.

As citações ocorreram no âmbito da Operação Lava Jato, que gerou diferentes frentes de investigação envolvendo políticos de vários partidos. No entanto, ao longo dos anos, uma série de decisões do Supremo Tribunal Federal resultou na anulação de processos da operação por irregularidades processuais e questões de competência judicial.

No caso de José Agripino, os procedimentos instaurados não resultaram em condenação. Parte das investigações acabou arquivada, incluindo processos encerrados por prescrição em razão da idade do ex-senador.


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