Foto/Reprodução
Após 20 horas de um intenso tiroteio, Marcelo Johnny Viana Bastos, Marcelo “Pica-Pau”, foi morto por policiais na manhã deste domingo (27). “Pica-Pau” durante a Operação Cratos, deflagrada por ação conjunta das forças de segurança do estado no final da manhã de sábado (26), para prender ele, que era considerado um dos criminosos mais perigosos do RN.
“Pica-Pau” era investigado por diversos crimes graves, incluindo o latrocínio de Maria Bruna Pereira Assunção, além do roubo a uma empresa de valores localizada em um supermercado de Natal, ocasião em que um vigilante foi morto e uma quantia em dinheiro subtraída.
As investigações apontam conexões do grupo com homicídios registrados nos municípios de Touros e em outras localidades da Grande Natal, apurados pela Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Marcelo possuía condenações e mandados de prisão preventiva em aberto por crimes como furto, homicídio qualificado, associação criminosa e uso de explosivos.
O grupo utilizava veículos roubados na prática dos crimes e mantinha ramificações no estado de Pernambuco, onde também foram realizadas diligências, especialmente no município de Cabo de Santo Agostinho, em dezembro do ano passado.

Do assassinato de Maria Bruna a morte de Pica-pau
A família de Maria Bruna voltava de uma festa junina no distrito Dom Marcolino Dantas pela RN-064, quando uma caminhonete no sentido contrário tentou bater no carro dele. O condutor do veículo e esposo da vítima disse que desviou para a esquerda e então os ocupantes da caminhonete começaram a atirar contra o carro da família.
De acordo com relatos dos familiares, ao descer a ladeira da baixa do Riachão, a camioneta Hilux branca e com os faróis alto se aproximou. O marido da empresária disse que deu sinal para eles baixarem os faróis, mas não baixaram e se aproximaram para bater, quando ele desviou, já desceram metralhando o carro.
Foram 21 dias de investigação da Polícia Civil até o dia da emboscada para tentar prender Marcelo Pica-Pau no sábado (26). Ele ficou trancado na casa localizada no Portal do Sol, em Extremoz, e agiu violentamente, de acordo com a polícia, sem aceitar negociações e atirando de fuzil contra os policiais.
Na ocasião, houve intenso tiroteio, resultando em seis agentes feridos — quatro policiais civis e dois policiais militares — todos socorridos, sem risco de morte. Durante a ação, uma mulher, companheira do investigado, foi atingida, socorrida, mas faleceu no hospital. Um segundo suspeito também foi alvejado, falecendo no local.
A Delegacia Geral de Polícia Civil informou que a operação Cratos será detalhada em entrevista coletiva para a imprensa nesta segunda-feira (28).
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