Por David Medeiros
A reunião em Brasília não abriu um horizonte com perspectiva de reduzir a inflação dos alimentos que atormenta a mesa dos brasileiros.
Nenhuma das sugestões apresentadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária foi levada em consideração.
O governo decidiu zerar as taxas de importação de vários produtos na tentativa de conter a inflação. Um decisão, se tivesse efeito, poderia ser perigosa até para o desequilíbrio da balança comercial.
É preciso respeitar o custo de produção que tem o produtor rural! Senão o coice vem dobrado!
Felizmente, não irá em frente por um motivo simples. O governo vai liberar de taxas alimentos como o milho, soja, carnes, açúcar, café, massas e outros.
Só que o Brasil domina o mercado mundial desses produtos. Vai vender e depois recomprar pagando mais?
Nenhum desses produtos está em falta no Brasil. O que falta é uma politica social dos vários governos que passaram e do próprio Lula.
Uma politica que dê ao brasileiro o poder de compra.
Um detalhe! O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de massas e 99% dessa produção fica na mesa do brasileiro, porque é compatível com o bolso de todos.
Tomara que ninguém diga que a queda de preços de alguns alimentos é em decorrência dessas várias tentativas políticas do governo.
A carne está baixando, o ovo idem, feijão tá barato a mais de um ano e o arroz tem seu menor preço na última década. É verdade que ainda está caro nos supermercados, tem que baixar.
O governo deveria apoiar a agropecuária brasileira, que seria também um apoio ao consumidor quando ele for ao supermercado.
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