A demora em entregar uma resolução mínima para o problema do bloqueio na BR-304 segue causando dores de cabeça para diversos setores da economia potiguar. A via foi interditada no início de abril, quando uma enxurrada derrubou a ponte sobre um rio, na altura do km-203. Inicialmente, o prazo para a finalização de desvio às margens da BR, em um trecho que fica entre Lajes e Caiçara do Rio do Vento, era de 15 dias, mas em razão da continuidade das chuvas na região, o prazo foi adiado. O Dnit informou que vai concluir a implantação do desvio “nos próximos dias”. Já a recuperação da via deve levar até um ano para ser finalizada.
Sem solução, a economia arca com os prejuízos. Na indústria, várias cadeias são afetadas, mas setores ligados à construção civil, como as cerâmicas e o segmento de material de construção em geral, além de alimentos e bebidas, estão sendo bastante penalizados, de acordo com o presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), Roberto Serquiz. Ele diz que não há uma estimativa dos prejuízos financeiros, mas ressalta que os problemas são variados. “Nós temos constatado um aumento de custo em produtos que têm uma ligação direta com o cotidiano, com uma influência no custo de produção e na qualidade de vida das pessoas”, disse.
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