As religiões de matriz africana têm sofrido nos últimos anos, duros ataques racistas de setores da sociedade brasileira e na campanha eleitoral desse ano não foi diferente.
A campanha do candidato Paulinho Freire (UNIÃO BRASIL), de forma preconceituosa associou praticantes de religiões de Matriz Africana, povos originários e adeptos do espiritismo Kardecista a malfeitores, o que foi classificado como racismo religioso pelas lideranças religiosas do estado.
De acordo com a nota de diversos meios religiosos, a peça publicitária configura uma explícita demonstração de preconceito e intolerância religiosa, desrespeitando a liberdade de culto garantida pela Constituição Federal de 1988.
A peça publicitária do candidato Paulinho Freire afirma que: “Não tem macumba, olho grande e bruxaria. Vela preta nem imagina que possa me derrubar. Não tem despacho, Água Preta, vela acesa, mesa branca, com certeza não pode me alcançar”.
A propaganda negativa contra essas religiões e povos negros das comunidades de Natal colabora com a incitação ao ódio e a discriminação racial.
A intolerância religiosa é uma prática racista que precisa ser enfrentada por todo nós.
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